Hublle Sequence (Paret 1)
Pequenas Maravilhas: Observando a Hubble Sequence no outono do hemisfério norte (Parte 1)
Tom Trusock 09/2009
Um tempo atrás, eu estava pensando em um novo projeto de observação, algo que poderia ser feito em apenas algumas sessões, mas algo bem diferente. Tinho várias idéias para a observação de DSOs extra-galáctico (similar ao Observando os globulares de M31), mas eu queria algo um pouco diferente. Depois de ler "The Day We Found the Universe" de Marcia Bartusiak, eu comecei a pensar sobre o esquema de classificação de galáxias de Hubble.
Quanto, exatamente, pode ser visto por um amador moderno motivado?
Com permissão, Hubble usou dados fotográficas dos maiores telescópios da época. Assim, pensei que qualquer um que consegue ver M51 a partir de um local escuro, poderia ser capaz de ver alguns detalhes necessários para a classificação Hubble Sequence. Sem ser um reinventar da roda, passei algum tempo pesquisando o assunto e verifiquei que Brian Skiff já havia escrito um excelente artigo para a Sky and Telescope exatamente sobre isso. Mas evidentemente, os aficionados em galáxias provavelmente pensam logo que seria elaborado para o céu de primavera. Eu não sou o homem mais paciente em muitos aspectos. Eu queria algo que eu podesse fazer agora, e para mim é agora no outono. Portanto, este projeto de observar a Hubble Sequence,. previsivelmente tende a ser para observadores do norte. Infelizmente, viagens para a Austrália ou América do Sul estão além das minhas possibilidades no momento.
Deixando um pouco o papo para lá, agora vou apresentar a Hubble Sequence para aqueles que não estam familiarizados com ela.
Edwin Hubble (1889-1953) é sem dúvida um dos gigantes da astronomia americana. Possivelmente sua maior contribuição foi a revelação do universo moderno, descobrindo a existência de outras galáxias fora da Via Láctea. Em certo sentido, a cosmologia moderna começou em primeiro de janeiro de 1925. Também disputam a contribuição mais significativa à descoberta por Humason e Hubble, de que o redshift de um objeto é proporcional à sua distância. A lei de Hubble, como ficou conhecida, tem sido fundamental na formação de nossa cosmologia atual de um universo em expansão. Esta foi uma época de gigantes para a cosmologia. Hubble usou telescópios enormes enquanto Einstein parte de trás de envelopes velhos, mas isso é outra história. E Hubble foi um dos primeiros a propor algo que acabou por se tornar uma base para a classificação moderna de galáxias comumente aceita e usada ainda hoje.
Quero ser claro, ele não foi o primeiro. Pode-se argumentar que o William Parsons, terceiro conde de Rosse começou todo o trabalho, quando ele observou a estrutura sprial de M51 em 1845. Um outro sistema que foi usado até 1940 (vários anos, após a introdução da sequência de Hubble). Em 1908, o astrônomo alemão M. Lobo concebeu um sistema que classificou alvos de formas amorfas a espirais bem desenvolvidos. Não havia qualquer distinção entre nebulosa planetária e galáxias, mas ainda fornecia uma descrição mais detalhada das possíveis variações nos padrões em espiral do que o esquema de Hubble.
De Alan Sandage's - Classification and Stellar Content of Galaxies Obtained from Direct Photography
Havia várias outras classificações como a da imagem acima. Os leitores interessados devem consultar o link fornecido no final deste documento para Alan Sandage's Classification and Stellar Content of Galaxies Obtained from Direct Photography.
No entanto, a astronomia visual que é o nosso assunto é altamente dependente de observador, telescópio, local e condições, o trabalho real na classificação de galáxia só pode começar depois que pesquisas fotográficas tornou-se possível.
Em 1926, Hubble publicou pela primeira vez, e mais tarde aperfeiçou, seu sistema de classificação baseado em dados obtidos com os telescópios de 60 e 100 polegadas no Monte. Wilson.
De Alan Sandage's - Classification and Stellar Content of Galaxies Obtained from Direct Photography
De um modo geral o esquema de classificação de Hubble colocada as galáxias em três classes distintas: elíptica, espiral e irregular. A classe S0, uma ponte entre elíptico e Spiral foi adicionado em uma modificação de seu esquema inicial.
Vamos começar pelo início. Mesmo no Hubble Tuning Forke não há indicação da evolução das galaxy, galáxias à esquerda do diagrama é o padrão para referir-se as mais jovens e a direita as mais velhas em idade.
Então, em termos de gaxálias jovens, nós encontramos as elipticas. Galáxias elepticas (E) são caracterizadas por:
-
Ausência de disco
-
Estrelas suavemente distribuída através de um volume elipsoidal
-
Faixa de E0 (quase esférica) até E7
-
Nenhuma outra estrutura óbvia além da densidade do núcleo central
-
Forma de bulbo
Para os nosso propósito observacional, a perda de brilho é mais rápido e mais suave do que uma espiral.
Espirals (S) and Espiral Barrada (SB) são caracterizadas por:
-
Disco bem acahatado
-
Bulbo central
-
Braços espirais
-
Halo Espiral
-
Faoxa de Sa / SBa à Sc / SBc
-
Bulbo grande, estrutura espiral menos óbvia, halo esférica para o menor bojo,
Para os nosso propósito observacional, um disco fraco significa menor perda de brilho (névoa escura e uniforme em torno de um núcleo brilhante). De Sc para além, significa um núcleo mais estelar.
Entre os dois tipos, Hubble colocado a classe S0. Geralmente referidas como lenticulares, que podem ser muito difícil de distinguir da classe elíptica, sendo assim, uma classe adicionada por Hubble quando modificou seu sistema.
A classe S0 é caracterizada por:
-
Disco achatado
-
Bulbo grande
-
Ausêcnia ou braços pouco desenvolvidos
-
Com/Sem barras
-
Galáxias Epirais sem estrutura
E finalmente, temos as irregulares:
-
Estrutura não óbvia
-
Galaxias Hubble Irr II frequentemenete tem uam aparências explosiva
-
M82
-
O tipo Hubble Irr I Magellanic comprrende todo o disco
É importante notar que este sistema de classificação, como é mais comumente usado hoje está em uma forma modificada por Vancouleurs para melhor contabilizar as diferentes formas em espirais, e fornece muito mais diversidade do que a seqüência original de Hubble. Além disso, existem outros sistemas em uso hoje. Na verdade, classificar a morfologia das galáxias parece ser um campo sem fim. Em última análise, as galáxias são como pessoas. Enquanto podem ser classificadas, principalmente uma em relação a outra, cada uma é única.
Então, o que podemos ver de nossos quintais ?
Observadores visuais são limitados pela capacidade de coletar luz com os olhos, e os olhos são bastante limitado, comparativamente falando, pela resolução angular do olho. No entanto pode ser possível para observadores com boa capacidade de observação, um céu suficientemente escuros e telescópios com aberturas moderadamente grandes, discernir as distintas classes Hubble.
Eu escolhi galáxias que são representativas do seu tipo (quando possível), mas também queria destacar algumas preciosidades para os leitores que podem não estar familiarizados com elas e bem, eu tenho minhas próprias razões um tanto incompreensíveis para algumas escolhas. Logo, foi uma escolha particular (e às vezes peculiar). Se eu tiver negligenciado a sua favorita, por favor, avise-me, e eu vou adicioná-lo à lista.
Hubble Class |
Primary ID |
Alt ID |
Con |
Mag |
Tamanho |
E0 |
NGC 7619 |
PGC 71121 |
Peg |
12.2 |
2.6'x 2.2' |
E0 |
NGC 1272 |
PGC 12384 |
Per |
12.9 |
2.4'x 1.6' |
E2 |
M 32 |
NGC 221 |
And |
8.8 |
9.1'x 6.6' |
E3 |
NGC 185 |
PGC 2329 |
Cas |
10.1 |
14.1'x 12.0' |
E6 |
M 110 |
NGC 205 |
And |
8.9 |
18.6'x 11.5' |
S0 |
M 102 |
NGC 5866 |
Dra |
10.7 |
6.5'x 3.2' |
S0 |
NGC 7332 |
PGC 69342 |
Peg |
12.6 |
3.4'x 0.9' |
Sab |
NGC 7814 |
PGC 218 |
Peg |
11.5 |
5.8'x 2.8' |
Sb |
NGC 7217 |
PGC 68096 |
Peg |
11.1 |
3.6'x 3.1' |
Sb |
NGC 7331 |
PGC 69327 |
Peg |
10.3 |
10.7'x 4.3' |
Sb |
Andromeda Galaxy |
M 31 |
And |
4.3 |
3.1 x 1.0 deg |
Sb |
NGC 772 |
Arp 78 |
Ari |
11.2 |
7.1'x 4.0' |
Sb |
NGC 891 |
PGC 9031 |
And |
10.8 |
14.1'x 3.1' |
Sb |
M 77 |
NGC 1068 |
Cet |
9.5 |
7.6'x 6.8' |
Sb |
Bode's Nebula |
M 81 |
UMa |
7.8 |
22.4'x 11.5' |
Sc |
Pinwheel |
M 33 |
Tri |
6.3 |
66.1'x 39.8' |
Sc |
M 74 |
NGC 628 |
Psc |
10 |
10.5'x 9.5' |
SBa/P |
NGC 7727 |
Arp 222 |
Aqr |
11.6 |
4.1'x 3.2' |
SBb |
NGC 779 |
PGC 7544 |
Cet |
12.3 |
3.3'x 1.2' |
SBb |
NGC 1055 |
PGC 10208 |
Cet |
11.5 |
6.8'x 3.2' |
SBbc |
M 109 |
NGC 3992 |
UMa |
10.8 |
6.9'x 4.5' |
SBbc |
NGC 7339 |
PGC 69364 |
Peg |
13.1 |
2.7'x 0.7' |
SBbc |
NGC 1961 |
IC 2133 |
Cam |
11.8 |
4.3'x 3.0' |
SBc |
M 101 |
NGC 5457 |
UMa |
8.3 |
30.9'x 30.9' |
SBc |
NGC 6946 |
Arp 29 |
Cyg |
9.7 |
11.5'x 10.0' |
SBc |
NGC 7479 |
PGC 70419 |
Peg |
11.8 |
4.2'x 3.2' |
SBc |
Sculptor Galaxy |
NGC 253 |
Scl |
8.2 |
26.9'x 5.9' |
SBc |
NGC 2403 |
PGC 21396 |
Cam |
8.9 |
23.4'x 12.3' |
Ordenei a lista por classe (por razões óbvias), mas a maioria dos observadores, provavelmente irão querer reorganiza-la por constelação para que possam fazer comparações rápidas, especialmente aqueles sem a ajuda de apontamento computadorizado.
Umas poucas fotografias para efeito de comparação:
NGC 7619 (E) - DSS
NGC 185 (E3) - DSS
NGC 5866 (S0) - DSS
M81(Sb) - HST
NGC 1055 (SBb) - DSS
M101 (SBc) - HST
M82 (Irr) - Chandra / HST / Spitzer
Agora um esclarecimento. Como você deve ter notado logo de cara, esta edição especial de Pequenas Maravilhas é um pouco diferente do formato habitual. Não há cartas de busca, que é provavelmente a maior diferença instantaneamente notável. Ele também parece tnder um pouco para usuários de grandes telescópios, e provavelmente é, mas em muitos destes alvos, detalhes que os diferenciam podem ser visto mesmo em um pequenos telescópios, e as galáxias escolhidas são em sua maioria as melhores vedetes de outono, e belas, mesmo em um pequeno telescópio.
Você também vai notar que eu não me prendi muito em detalhes sobre os objetos, exceto (é claro) para lhe fornecer uma lista. Neste ponto, estou especificamente limitando as fotos e descrições, a fim de ajudar os observadores a usarem a visão indireta (algo que eu acho que todos nós lutamos contra às vezes). Em vez da abordagem usual, vamos fazer a observação em primeiro lugar, em seguida, em uma ou duas colunas posteriormente, vou rever essas alvos com maiores detalhes. Para isso, gostaria que o próximo artigo desta série seja um projeto comunitário. Por favor, me envie um e-mail com as suas fotografias, desenhos e descrições sobre os objetos para inclusão na próxima fase. Quando estiver observando, por favor, preste especial atenção à classe Hubble, nas diferenças e como se aplica ao que você está vendo na ocular quando você compará um alvo com outro.
Além disso, gostaria que as pessoas me enviem e-mail com quaisquer correções ou esclarecimentos necessários.
Céus limpos...
Tom T
Recursos Adicionais / Referencias / Apenas Diversão
Sidney van den Bergh – Some Musings on Galaxy Classification
https://arxiv.org/PS_cache/astro-ph/pdf/9703/9703164v1.pdf
Alan Sandage – Classification and Stellar Content of Galaxies Obtained from Direct Photography
https://nedwww.ipac.caltech.edu/level5/Sandage/frames.html
Brian Skiff – Exploring the Hubble Sequence by Eye
https://www.skyandtelescope.com/observing/objects/projects/3304351.html?page=1&c=y
William C. Keel's – Galaxy Classification
https://www.astr.ua.edu/keel/galaxies/classify.html
Wikipedia - Galaxy morphological classification
https://en.wikipedia.org/wiki/Galaxy_morphological_classification
Sings Hubble Tuning-Fork Poster
https://sings.stsci.edu/Publications/sings_poster.html
Se você gostou deste artigo, leia o restante da série.
https://archive.stsci.edu/dss/acknowledging.html
Cartas estelares cortesia de Chris Marriott, SkyMap Pro 10 Printed with Permission
https://www.skymap.com
Imagens Hubble Cortesia de STSCI: copyright notice
https://hubblesite.org/copyright/
Imagens de posição Cortesia de Bill Tschumy, Where is M13? Used with Permission
https://www.thinkastronomy.com/
Hubble Images Courtesy STSCI: copyright notice
https://hubblesite.org/copyright/
Star Charts Courtesy Chris Marriott, SkyMap Pro 10 Used with Permission
https://www.skymap.com